terça-feira, outubro 06, 2009

MEMORIAL DA EXPERIÊNCIA DOCENTE

ACADÊMICO/A: JamirAdolfo Correa MATRÍCULA:103060
MONITOR: MARCUS BUSS
CURSO: Licenciatura em Matemática TURMA: MAD0251
DATA DE ENTREGA: 24/10/2009

Iniciei minha carreira como Professor em maio de 1992 na E. E. B. Jandira D' Ávila, em Joinville, atuando no Ensino Fundamental, de 1ª a 4ª série. Atualmente, sou Consultor educacional da Gerência de Educação - GERED/Joinville da 23ª SDR, no setor do Núcleo de Tecnologia Educacional, como multiplicador de formação continuada e tutor de EAD. Atuo também como professor Admitido por Caráter Temporário – ACT - nas séries iniciais. Tenho formação em Pedagogia com habilitação para séries iniciais, disciplinas pedagógicas para curso profissionalizante (magistério) e supervisor escolar.
Minha primeira especialização é na área interdisciplinaridade; a segunda especialização é na área de Tecnologias da Informação e da Comunicação na Promoção da Aprendizagem; a terceira especialização é na área de mídias da educação com o pré projeto para o mestrado. Sou estudante de último ano de Matemática, na Universidade Leonardo da Vinci.
Nos anos de 2000 e 2001 trabalhei como professor de Sociologia e Filosofia no Ensino Médio da E.E.B. Alícia Bitencourt Ferreira.
Minha atuação é de aprendizado também, pois lidar com educandos é algo especial.
O desafio foi desmistificar o processo de ensino e aprendizagem, trazendo situações diárias de cada aluno, incentivando, de forma lúdica, a identificação desse processo como ferramenta útil e já utilizada desde o início de nossas vidas.
Foi necessário conquistar e convencer os alunos da necessidade de adquirir os novos conhecimentos, mostrando, em alguns casos, na prática a utilidade de cada um desses novos saberes.
A diferença entre Ensino Fundamental e Médio é o interesse e o compromisso dos alunos.
Ao iniciar, tive medo de não saber transmitir corretamente o conhecimento, algo que julgo normal em qualquer área de atuação, o importante foi a vontade e o empenho em fazer o melhor.
A grande diferença que noto com o passar do tempo é que estamos sempre aprendendo, e que cada turma é diferente, o conteúdo pode ser o mesmo, a forma de entendimento é que muda fazendo com que nós, profissionais, tomemos posturas diferentes na condução da transmissão dos conteúdos.
Sou professor por opção, gosto da arte de ensinar, sinto-me realizado ao transmitir conhecimentos e verificar que foram apropriados pelos educandos. Não cobro nota máxima, minha meta é: “Aprender, a nota será uma consequência”, quem aprende, ao ser avaliado, será aprovado, quem tira nota máxima e não aprende, ao ser avaliado poderá ser reprovado, pois provavelmente não se apropriou os conteúdos adequadamente.
A educação não é um produto que se encontra no supermercados para simplesmente ser usado por usar, mas é a transmissão de culturas e de conhecimentos que recebemos todos os dias e podemos transmitimos a novas pessoas, sociedades e/ou culturas.
Ser professor, atualmente, é uma tarefa bem difícil, mas prazerosa, pois ele precisa se dedicar (Thaís Caroline Pessoa de Moura dos Santos,2004), foi o que eu fiz nesses longos 15 anos de magistério.
Nesse caminho percorrido, realizei muito estudos, pesquisas, para que meus planejamentos ficassem modernos, mais reais e concretos, estimulando assim o processo ensino aprendizagem nos educandos para quem tive o maior prazer de transmitir a sabedoria.
A profissão docente foi e é uma das mais difíceis, pois temos desafios todos os dias, como ensinar o aluno a pensar, a pesquisar, etc.
“Poucas profissões, em todo o mundo gozam de tanto prestígio junto à sociedade quanto os professores. Transmitir conhecimento, a crianças ou adultos é tido como um sacerdócio pela maioria das pessoas” (Gilberto Teixeira, 2005). É sem dúvida uma bela “vocação” pela qual tive sede e vontade de executá-lo. Como toda a sociedade, porém, o trabalho realizado como docentes sofri profundas transformações e não apenas tecnológica, mas também de comportamento, em relação a diversificação no planejamentos de minhas aulas e comportamento em relação com meus alunos.
O quadro negro, o caderno, o lápis e a borracha, o livro didático tão comuns na sala de aula, tem sido minhas ferramentas de estímulo encadeando todo dia a minha vontade de ensinar crianças e adultos a conhecerem os símbolos da escrita, tornando assim seres alfabetizados, criativos, participativos e ativos como cidadãos com consciência moral e ética em uma sociedade que os norteiam.

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