quarta-feira, junho 22, 2011

Sinte Estadual lançam nota de esclarecimento hoje a noite

Professores da rede estadual divulgaram esta noite o seguinte esclarecimento:


“Em maio, os professores da rede estadual entraram em greve para que o novo piso nacional fosse cumprido em Santa Catarina. O Governo do Estado apresentou várias propostas, uma pior do que a outra, chegando a diminuir salários, diminuiu em 50% as aulas excedentes, diminuiu o valor da regência de classe de 40% para 25% e de 25% para 17%.

– Estabeleceu um piso, incorporando benefícios que já possuíamos, o que torna a proposta ilegal, uma vez que a lei é clara quando aponta que o valor do piso é o vencimento base, sem incorporações.

– Com essa medida, o governo não atendeu aos professores e violou a lei. Por isso a greve prosseguiu. Por semanas, o Governo tentou enganar os professores, mentindo, omitindo fatos.

– Não houve respeito aos professores uma vez que nossos direitos não foram preservados. A única exigência feita desde o início da greve é que a Lei do Piso seja aplicada respeitando o Plano de Carreira sem retirar direitos adquiridos.

O que o sindicato quer é que a Lei seja cumprida! Conforme resposta do Governo Federal, SC tem dinheiro para aplicar o piso nacional na carreira e por este motivo não receberia ajuda financeira.

Infelizmente o governo do Estado continua manipulando informações, na tentativa desesperada de enganar a população. Ir além é mostrar uma atitude de respeito a todos aqueles que lhes permitiram estar no poder Sr. Raimundo Colombo, ilegal é a postura do governo enquanto desrespeita a Lei. Por isso, em nome do direito das crianças catarinenses, pedimos ao

Governador do Estado que seja honesto com os catarinenses, respeite a LDB, ECA, C.F., faça cumprir a lei em sua totalidade e assim compreenderemos que houve esforço e retornaremos às aulas, pois somente através desse gesto uma nova imagem deste governo será possível.”

segunda-feira, junho 13, 2011

Samba-enredo na passarela da educação

Carnavalizando, respeitosamente, o que vi na passarela do samba, deixo meu carinho e respeito a todos os professores. Na passarela Nego Quirido a Escola “ Unidos pela Educação” Quesitos julgados:

Enredo: Valorização, dignidade e dedicação aos filhos dos catarinenses. Nota 10
Comissão de frente: Comando de greve, Sinte e professores. Nota 10
Evolução: Assembléias e passeatas ordeiras. nota 10
Harmonia: Diálogo, negociação e unidade dos professores. Nota 10
Samba enredo: Professores na rua, Governo a culpa é tua. Nota 10
Mestres das Salas e suas Bandeiras de luta: Nota 10
Alegoria e Adereços: Faixas, cartazes, camisetas, baneres, tabelas, diplomas. Nota 10
Bateria: composta por 65.000 ritimistas, energizada e qualificada. Nota 10
Fantasias: Que todos catarinense tenha uma educação de qualidade prestada por aqueles que vestem Guarda pó branco, Uniformes, livros, cadernos, quadros. Nota 10

Não há duvidas que o enredo esta fundamentado numa excelente argumentação, aliado a comissão de frente que tem cumprido seu papel, dialogando, negociando, propondo e sobretudo ouvindo e respeitando as vozes que vem das arquibancadas.
É notório o respeito no quesito harmonia sobretudo quando percebemos a sintonia entre o canto e o samba enredo cantado permanentemente por 65.000 passistas que evoluem em suas oficinas e cursos de capacitação, tornando-se mestre das salas de aula, impulsionados pela bateria faz ecoar o desejo de respeito e valorização daqueles que tem como fantasia um mundo melhor para todos os estudantes catarinense. Nota 10
Sendo a base de tudo, a sociedade catarinense declara a Escola “Unidos pela Educação” como a instituição vitoriosa, merecendo nota 10 em todos os quesitos.
Carlos César Duda Vieira – Florianópolis.”

domingo, junho 12, 2011

Mais de 15 mil trabalhadores da Educação

Assembleia estadual decide que a greve continua

Cerca de 15 mil trabalhadores em Educação participaram da assembleia estadual da categoria, realizada no dia, 9/06, na Passarela do Samba Nêgo Quirido, em Florianópolis. Por unanimidade, os trabalhadores do magistério rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo na última 4ª feira e decidiram pela continuidade da greve.

O resultado ratificou o encaminhamento das assembleias regionais, realizadas na 3ª feira, 7, de manutenção da paralisação na defesa da implantação do Piso na carreira e a garantia de direitos historicamente conquistados.

A assembleia estadual aprovou, também de forma unânime, uma nova proposta para ser analisada pelo Governo, propondo a implantação do Piso na carreira de forma parcelada (de abril a dezembro de 2011) com percentuais que variam de 4,9% em abril até 8,48% em dezembro.

A categoria exige ainda a manutenção da tabela salarial (2.75% nas referências e 8,48%) nos níveis, em dezembro de 2011. Os valores nas tabelas é de apenas vencimento, sem qualquer gratificação, e os valores do prêmio educar, prêmio jubilar e prêmio assiduidade estão incorporados nos da tabela salarial.

Os trabalhadores da Educaçao reivindicam a manutenção de todas as gratificações do plano de carreira do magistério.
O ofício com a proposta do SINTE/SC foi protocolado hoje à tarde na SED e recebida pelo secretário-adjunto Eduardo Deschamps. Deschamps informou que até a próxima terça-feira, 14, receberá novamente o Comando Estadual de Greve para informar a posição do Governo sobre a proposta apresentda pelo magistério.

A assembleia estadual , mais uma vez, parou a cidade de Florianópolis numa grande caminhada pelas ruas centrais da capital catarinense até o Terminal Central de Ônibus, onde, ao som do Hino Nacional, foi encerrado o ato dos professores da rede pública estadual.

Além da população, prestaram apoio à greve do SINTE/SC os deputados Luciene Carminatti, Angela Albino, Pedro Uczai, Dirceu Dresh, Padre Pedro, Neodir Saretta, Sargento Soares, e os vereadores Márcio de Souza e Ricardo Vieira, o presidente estadual da CUT, Neudi Giachini e lideranças do Sintaema/SC.

É somente o começo da nossa LUTA!

sábado, junho 11, 2011

Os Bastidores do Poder na Educação

CARTA ABERTA - ESCLARECIMENTOS À CATEGORIA

A GREVE É DIREITO DE TODOS OS TRABALHADORES DO MAGISTÉRIO
Florianópolis, 11 de junho de 2011.

Prezados Companheiros do Magistério,

A Assessoria Jurídica do SINTE/SC encaminha a todos os membros da Categoria do Magistério Estadual, a pedido do Comando de Greve, alguns breves e sumamente necessários esclarecimentos, sobre questões relacionadas aos efeitos da Greve do Magistério.

1. Primeiramente, cabe lembrar que a greve é um movimento justo e constitucionalmente assegurado a todos os trabalhadores públicos e privados, nos termos do art. 9º e do art. 37, VII da Constituição Federal.

2. Inclusive, no caso dos trabalhadores do setor público, o direito de greve já foi garantido pelo Supremo Tribunal Federal (Mandado de Injunção n. 708).

3. Vale ressaltar, ainda, que a greve do Magistério Público Estadual é um movimento de reivindicação justa e legítima pela aplicação da Lei do Piso Nacional, que já foi declarada totalmente constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (ADI n. 4167). Não há, no mesmo sentido, qualquer decisão judicial reconhecendo a ilegalidade da greve.

4. Não se pode esquecer, também, que a greve, enquanto direito de todos os trabalhadores públicos, alcança igualmente aos servidores concursados (estatutários) e aos admitidos em caráter temporário (Professores ACT’s), de modo que qualquer punição aos grevistas, estatutários ou ACT’s, configura clara ofensa à Constituição Federal.

5. Não há qualquer previsão em lei que limite o tempo de duração dos movimentos grevistas, que podem se alongar até o final das negociações entre a categoria paralisada e o governo.

6. Por fim, depois da greve a pauta de negociações poderá englobar a integral reposição dos dias paralisados, de maneira a não acarretar quaisquer prejuízos aos trabalhadores, aos alunos e à sociedade em geral. Isso certamente será buscado pela categoria!

Com tais esclarecimentos, a Assessoria Jurídica do SINTE/SC reforça que a greve é um direito legítimo da categoria, constitucionalmente assegurado, sendo que a aplicação do Piso Nacional do Magistério reflete a justa e legítima pretensão da categoria, o que garante a greve como totalmente legal e constitucional.

Reiterando os votos de elevada consideração a toda a Categoria do Magistério Público Estadual, colocamo-nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos e encaminhamentos.

Cordialmente,

JOSÉ SÉRGIO DA SILVA CRISTÓVAM
ADVOGADO DO SINTE/SC
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO. MESTRE E DOUTORANDO EM DIREITO/UFSC.


MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA
ADVOGADO DO SINTE/SC
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO. MESTRE E DOUTOR EM DIREITO/UFSC.

Passeata de 20 mil professores em Florianópolis

20 mil professores cantam juntos o Hino Nacional-SC

sexta-feira, junho 10, 2011

Era uma vez…

Havia um governo que em seus comícios
Prometia educação e até escolas de ofício.
E prometia governar
Colocando as pessoas em primeiro lugar…

Mas… que coisa estranha?
Será que eram só promessas de campanha?
Perdeu-se o juízo
E não se cumpre a lei do piso?
E tem comissionado
Ganhando mais que professor com doutorado.

Raimundo Colombo bateu o martelo
e junto com Tebaldi e Elizete Melo
Ameaçam o professor
Que já sofre até de síndrome de Burnout.
Por que retirar direitos de quem está na ponta da lança
E favorecer quem tem cargo de confiança?

Que falta de decência…
E dizem na imprensa
Que o problema é nossa regência
O professor é o vilão?
E não a falta de gestão?
Isso parece corrupção.

Que se faça auditoria pra saber quem desvia
Não se use o FUNDEB pra pagar aposentadoria
Dizem que a má gestão do dinheiro é uma afronta
Que vai até pra Assembléia e pro Tribunal de Contas

Que o governo pare e pense
E não tente enrolar a sociedade catarinense
Pois essa história tem tudo pra ter final feliz
Pois acontece em um dos estados mais ricos do país

luiz souza

quinta-feira, junho 09, 2011

A histórica mobilização dos professores

A assembléia estadual do Sinte foi a maior já realizada em Santa Catarina. Contados 231 ônibus vindos de todos os pontos do Estado. 14 mil professores, repetiu Alvete Bedin. Faixas espalhadas pelas arquibancadas, cartazes, tudo enfatizando o cumprimento da lei e o pagamento do piso na carreira.
Professores aposentados, jovens, idosos, homens e mulheres, roupas de todos os tipos, mas uma impressionante unidade nos discursos e nos aplausos.
Força do coletivo que se projetou depois na aprovação unânime, braços estendidos com empolgação singular, aprovando a continuidade da greve e a entrega da nova proposta ao governo.
Bem organizada, som funcionando muito bem e depois uma manifestação ordeira e pacífica. Uma passeata como nunca se viu de uma só categoria profissional em Florianópolis, em extensão, vibração e, outra vez, unidade na ação.
O que vai acontecer agora ninguém ousa prever. Mas a união dos professores em torno de suas bandeiras é um fato novo a ser avaliado.
Se o governador Raimundo Colombo tinha olheiros na assembléia e na passeata, a assessoria não dorme tranqüila neste fim de semana.

O documento do Sinte aprovado na assembléia

É o seguinte o documento entregue pelo Sinte ao secretário adjunto da Educação, Eduardo Deschamps, depois de aprovado pela assembleia estadual dos professores:
Os trabalhadores em Educação de Santa Catarina, em Assembleia Estadual realizada na tarde do dia 09/06/2011, em Florianópolis, aprovaram a seguinte proposta:
1 – Anistia das faltas da greve de 2008 e outras mobilizações a partir de 2007.
2 – Formação de um grupo de trabalho entre Governo e Sinte para no prazo de 60 dias com finalidade de discutir os seguintes pontos da pauta:
a – Revisão da Lei dos ACTs;
b – Gestão Democrática, com eleição direta para diretores de escola;
c – Reajuste do piso para 2012;
d – Concurso público de ingresso para todos os cargos da carreira do magistério. (Realização de concurso no segundo semestre de 2011 para suprir as vagas excedentes, considerando o fato de aproximadamente 50% dos professores em sala de aula são ACTs e o aumento da jornada de hora atividade para 1/3. A chamada e nomeação dos classificados no concurso deverá ser realizada no inicio do ano letivo de 2012)

3 – Tabela salarial.
Princípios:
1 – Implantação do Piso Salarial Profissional Nacional na carreira de forma parcelada de abril a dezembro de 2011. (Variando o percentual nos níveis de 4,9% em abril até 8,48% em dezembro, permanecendo o percentual de 2,75% nas referencias.)
2 – Manutenção da tabela salarial. (2,75% nas referências e 8,48% nos níveis, em dezembro de 2011.)
3 – O valor apresentado nas tabelas é apenas do vencimento, sem nenhuma gratificação.
4 – Os valores do Prêmio Educar, Prêmio Jubilar e Prêmio Assiduidade estão incorporados nos valores da tabela salarial.
5 – Manutenção de todas as gratificações do plano de carreira do magistério.”"

quarta-feira, junho 08, 2011

A greve continua

Esclarecimentos do comando de greve

Em reunião realizada hoje de manhã entre a Comissão de Negociação e os secretários de Estado de Educação Marco Tebaldi e o adjunto Eduardo Deschamps, o Governo não apresentou nenhuma alteração em relação à proposta apresentada no dia 06.


A Comissão de Negociação reafirmou a pauta da categoria, com Piso na carreira sem perdas de direitos. Reafirmamos que a greve continua.

Esclarecimento:

O Comando Estadual de Greve, reunido em Florianópolis, no dia 08 de junho, esclarece e reafirma seu irrestrito compromisso com a categoria e sua decisão soberana na luta pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional na carreira, garantindo a manutenção dos seus direitos e o avanço de novas conquistas.

O Comando de Greve, instância do SINTE, composto pela diretoria executiva e por representantes regionais e uma representação da CNTE, em sintonia com a categoria em greve, foi responsável por todo o processo de negociação estabelecido com o Governo.

A luta é de todos e continuaremos unidos.
Comando Estadual de Greve - 08 de junho 2011

Anúncio dia 08/06/2011

Secretários Marco Tebaldi anunciaram em coletiva que foi concedido um prazo de 24 horas aos professores para decidirem sobre as propostas do governo. São duas as condições: 1. Escolha de uma das tabelas salariais propostas dentro do limite de despesas de 22 milhões de reais; 2. Professores encerram a greve e governo constitui grupo de trabalho para definir a nova carreira e pagamento integral do piso.


sexta-feira, junho 03, 2011

E veio... E veio... E veio...

E Colombo apresentou as pessoas em primeiro lugar e viu que era bom, com exceção dos professores, é claro.

Quando Deus foi criando e ordenando o mundo, ao terminar viu que tudo era bom, mas vejamos que os ordenadores do estado se comportaram na história de Santa Catarina: E veio Pedro Ivo (Que Deus o tenha rssssss) e houve greve e o povo não entendeu que ele não era bom para a educação, e veio Casildo Maldaner e houve greve e o povo não entendeu que ele não era bom para a educação, e veio Paulo Afonso e houve greve e o povo não entendeu que ele não era bom para a educação, e veio Luis Henrique e houve greve e o povo não entendeu que ele não era bom para a educação, e veio Colombo e o Eduardo Pinho e houve greve e espero que o povo acorde da burrice histórica.

Errar uma vez é humano, errar duas vezes é aprendizado, mas errar cinco vezes é estado crítico, o cara não tinha proposta para educação e está fazendo corpo mole para resolver o problema, enquanto o circo pega fogo ele viaja para Europa. Se ele fosse responsável, não deixaria a situação chegar a este ponto.

Se as pessoas estão em primeiro lugar esperamos os nossos “representantes” respeitem-nos, somos cidadãos de papel (como afirma Dimenstein) ou somos transformadores da realidade? Se LHS/Pavan e Paulo Bauer forem eleitos novamente, somente um termo chulo qualificaria os que votaram na nulidade da educação.

Agradecimento especial ao Moacir Pereira, nossa voz e nossa luz para esse momento impar em que se encontra nosso estado, um estado de calamidade, eu decretaria estado de emergência, socorram a educação.

Prof. Esp. Eliseu Santos Lima

Barra Velha - Escola David Pedro Espíndola

Proposta não aceita pelo SINTE

Novamente andando contra o vento sem lenço e sem documento.
Vamos adiante a GREVE continuaaaaaaaaa!

quinta-feira, junho 02, 2011

Proposta do Governador Colombo


A poposta do governo aos dirigentes do Sinte.

A proposta do governo aos professores

O governador Raimundo Colombo afirmou esta noite,em entrevista coletiva, que o governo decidiu apresentar nova proposta para atender as reivindicações dos professores visando a descompressão da tabela salarial. A prioridade anterior,contida na medida provisória, era o pagamento do piso,explicou, para cumprimento da lei federal. Foram feitos novos estudos e a tabela na carreira melhorou.
Disse que o compromisso é pagar melhor os professores,mas que tem limitações financeiras e fiscais. “Vamos evoluir”, anunciou ao manifestar otimismo com o novo encontro com o Sinte marcado para amanhã.
Entre outras reivindicações contidas no documento do Sinte que o governo decidiu aprovar está a realização de concurso público do magistério.
Entre outras alterações contidas na tabela destacam-se:
1. O salário base contido na medida provisória é de R$1.683,00. Na proposta hoje apresentada cai para R$ 1.362,00.
2. Na medida provisória o vencimento básico atual passa de R$ 609,00 para R$ 1.190,00, enquanto o nível superior está em R$ 1.775,00 e aumenta para R$ 2.385,00.
3. O governo incorpora os Prêmios Educar e Jubilar no vencimento.
4. A regência de classe agora é unificada em 25%.
5. As despesas com a medida provisória totalizariam 14milhões de reais. Com a nova proposta passam para 19 milhões mensais.
6. A medida provisória beneficia 52% dos integrantes do magistério, em especial, os níveis menores.
7. A proposta nova do governo beneficia 100% dos professores, em escala que vai de R$ 100,00 a R$ 1.000,00.
8. A questão da hora-atividade não está na pauta. Houve empate no julgamento do Supremo e,segundo o Procurador Geral Nelson Serpa, deverá ser matéria de novo julgamento.
A coordenadora do Sinte, Alvete Bedin, saiu mais esperançosa da reunião. Deixou o Centro Administrativo com outros dirigentes do Sindicato para jantar e em seguida vai se reunir com o comando de greve. Enquanto atendia os jornalistas no hall do Centro Administrativo, em várias entrevistas, seus colegas de diretoria faziam cálculos,refaziam contagens, somavam e dividiam, tudo para uma melhor avaliação.
Pela primeira vez o governo negociou. Pela primeira vez, o governo apresentou uma proposta.
Os professores já tiveram,independente do encontro de amanhã, duas vitorias’políticas extraordinárias. O governo abriu espaços para buscar um entendimento e a medida que implode a carreira do magistério, na prática,está sepultada.

02/06/2011Professores unidos pela Educação






Professores na rua Colombo a culpa é sua!
obs: Esse é o coro dos professores estaduais frente a greve que já duram 16 dias em SC.

Ato Público dia 02/06/2011







Esperamos hoje sua resposta Governador!

quarta-feira, junho 01, 2011

Portal Joinville - Greve do estado em Joinville

GREVE DOS PROFESSORES EM JOINVILLE

Trabalhadores da Educação mostram sua força em Joinville

Caminhada dos servidores de Joinville

Grande Ato do Magistério em Joinville. Piso é Lei!

Professores em greve cantam na Câmara de Vereadores de Joinville


CARTA ABERTA À COMUNIDADE

PAIS, ALUNOS E FAMILIARES



Nós, Professores Efetivos e ACTs, Assistentes Técnico-Pedagógicos e demais Funcionários do Estado de SC, solicitamos seu apoio para a greve que foi deflagrada a partir de 18 de maio de 2011, a fim de pressionar o governo do Estado de SC à implantação urgente do piso salarial do magistério, que é direito de toda a categoria, independente da função exercida e extensivo aos aposentados.

Sabemos que não construiremos um estado, uma nação com paralisações, pois o maior prejudicado sempre é o povo que elege os governantes e paga seus impostos para, em troca, usufruir serviços públicos de qualidade. Esses serviços oferecidos em SC são CRÍTICOS.

Porém, a realidade nos obriga a lutar para que se cumpra a lei do piso salarial nacional para a categoria, devidamente aprovada por maioria absoluta no Congresso Nacional (2008) e Supremo Tribunal Federal (2011). O governo do Estado alega que precisa “estudar” o acórdão que regulamenta esses pagamentos, o que resulta em meses e meses de adiamentos e enrolações.

Pais, o governo sabe, desde a aprovação da lei, que teria de se organizar financeiramente para pagar essa nova folha do magistério. E o que fez? Recorreu ao STF!!! É isso mesmo!!! LHS e seu secretário Paulo Bauer, trataram de “levar com a barriga” para se elegerem senadores, sabendo dos péssimos salários e condições precárias das escolas da rede estadual. Ou seja, só pensaram em suas ambições políticas (alianças, conchavos, promessas de cargos, trocas de partido) e não cumpriram seus compromissos de administrar SC.

É importante mencionar a situação das escolas da rede estadual, sucateadas ou interditadas inúmeras vezes, com reformas e obras intermináveis. É um quadro de total descaso com os professores, alunos e funcionários.

Faltam livros didáticos desde o início do ano letivo, obrigando-nos a deslocar material didático de uma turma para outra.

A escola não tem recursos financeiros próprios para o pagamento do telefone, contador e outras despesas.

Continuamos utilizando o quadro de giz enquanto o estado compra quadros brancos caríssimos e não dispõe de recursos para comprar os canetões para neles escrevermos (o giz traz problemas à saúde de mestres e alunos).

Estamos proibidos de nos alimentar da merenda oferecida aos alunos e, pasmem, o valor do nosso vale-refeição é de R$ 132,00 (desde 1999 não é reajustado).

Em caso de doença, consulta médica ou exames temos que repor as horas justificadas com atestados para não sofrermos punições.

As escolas não dispõem de um bibliotecário e não podem proporcionar esta valiosa ferramenta de consulta e pesquisa à nossa comunidade (dezenas de livros foram perdidos ou danificados por não termos o controle do acervo).

Funcionários gravemente enfermos são encaminhados de volta para o trabalho pesado pela perícia médica, agravando o seu quadro de saúde.

Temos que trabalhar como “animadores” e ajudantes em festas promovidas para angariar fundos para a escola (olhem o DESCOMPROMISSO DO GOVERNO de novo!!!).

Muitas vezes somos desacatados e agredidos por alunos que não têm consciência da importância do professor na sua formação, o que acaba gerando doenças laborais como depressão, síndrome de pânico “Burn out”, problemas de cordas vocais que afetam nosso corpo e nossa alma.

Como os senhores podem constatar, a lista de problemas é extensa e ainda tem muito mais!!! Os problemas perduram há muito tempo, obrigando-nos a improvisos que, muitas vezes, colocam em risco a saúde de todos e interferem nas atividades pedagógicas.

Isto posto, pedimos seu APOIO E SOLIDARIEDADE à nossa luta e nos comprometemos a repor todas as aulas não ministradas, em horários que serão posteriormente organizados. Somos trabalhadores e responsáveis pelos nossos atos. Não prejudicaremos nenhum aluno que estiver impossibilitado de comparecer às aulas de reposição.

Esperando sua compreensão, pedimos desculpas pelos transtornos que poderão ocorrer durante o período da greve.