terça-feira, outubro 31, 2006

TRABALHO DE UMA ALUNA DA MINHA 3ª SÉRIE SOBRE FRUTAS


A UVA

Sou docinha, sou azeda,
E ninguém me resiste,
Quando estou bem madurinha,
Logo vem o apetite
.


Sou a fruta da videira,
E nunca venho sozinha,
Sou a uva preciosa,
Para quem gosta de vinho
.


Cassia z.de Souza-3º01.
Prof. Jamir A. Corrêa .

segunda-feira, outubro 30, 2006

Trabalhando no PROA 6

O construtivismo é sinônimo de valorização dos conteúdos, pois se há construção na escola é sempre construção de conhecimentos.O bom professor construtivista é aquele que identifica o pensamento do aluno numa atividade e, em seguida, sabe acompanhar o percurso desse pensamento através do levantamento de hipóteses explicativas, testando-as mediante interrogatório.O professor não pode criar no aluno a estrutura que lhe falta, mas deve criar um ambiente propício ao diálogo, que desafie o aluno a justificar e demonstrar as razões pela quais adotou um dado padrão de ação. Portanto é função da escola levar o aluno a refletir sobre “os porquês e os comos da ação

segunda-feira, outubro 23, 2006

PARÓDIA ALBERTO SANTOS DUMONT


Hoje último dia da semana nacional da ciência e tecnologia as alunas do 3ª magistério da Escola Jorge Lacerda aqui de Joinville fizeram uma paródia sobre Alberto Santos Dumont um trabalho aplicado no Projeto 14 Bis 100 anos.

VOANDO A TOA

Essa é a história do inventor meu povo,
Santos Dumont que realizou seu sonho,
Que o homem poderia voar ah ah ah.

Provou pro mundo que era esperto,
Não se importou se daria certo,
O objetivo era o 14 Bis, ele acabar,

Com coragem, determinação, persistênciae dedicação,
Todo o esforço que ele passou,
Foi motivo pra nos orgulhar,
Pois se não se esforçasse assim, não tinha avião pra voar.

Lá laia laia
Mais tô voando a toa,
Não que a vida era assim tão boa,
Mas Santos Dumont ajudou a melhorar ah ah ah .

E pensando assim parece que a tecnologia era boa,
Passa o tempo e tudo se aperfeiçoa,
E reconheço o poder da ciência de aprimorar.

( adaptação da banda Fala Mansa )

sexta-feira, outubro 20, 2006

TRABALHO REALIZADO COM MEUS ALUNOS NA 3ªSÉRIE 01

Texto coletivo produzido pelos meus alunos sobre Santos Dumont: Criatividade e Inovação.

quinta-feira, outubro 19, 2006

SALTO PARA O FUTURO: SEMANA NACIONAL DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA.


Hoje no curso do salto para o futuro Santos Dumont:criatividade e inovação o tema foi sobre o vôo.
Após assistirmos o curso fizemos a roda de debate onde falamos sobre a palavra
PROJETO.
PROJETO designa das palavras: projetar moldar construir planejar.
Surge com a escola nova:Montessori,Pestalose e o Construtivismo (Piaget).
Ação do projeto:Pesquisar,buscar novos conhecimento,aproximação,interação,participação coletiva ou seja escola e comunidade.Oportunidade do aluno aprender,Dispertar curiosidade.O responsável pela introdução do projeto nas escolas foi Anisio Teixeira.
O projeto tem a função de: incentivar o aluno a pesquisar e aprender a buscar o conhecimento,desenvolver a criatividade.A realidade tem que ser trabalhada.Os professores no projeto desenvolvido se torna Inovador e tem que ousar.Trabalhar a praticar, interagir em grupo e desafiar a aprendizagem é sua função.A motivação é essencial e um desafio para abrir uma aprendizagem significativa para o aluno.A avaliação se da na evolução do grupo.Quando se planeja o projeto se tem uma data para começar mais não tem data para terminar.O projeto tem que ser planejado em conjunto.No projeto o aluno passa a ser de platéia a ator,de passivo passa a ser ativo.A parceria nesse processo tem que se fundamental.O projeto proposto pelo professos torna-se projeto de ensino e o proposto pelo aluno torna-se projeto de aprendizagem.Uma das dificuldades que separa o professor do projeto é a grade curricular da escola

terça-feira, outubro 17, 2006

PROA 10



Recorte de Aprendizagem

Recorte textual/avaliador do próprio trabalho
.
Embora todos os alunos exerçam suas atividades e buscam os mesmos objetivos quero relatar a minha aprendizagem do curso de especialização em Informática na Educação que desde o começo é e vem me fazendo crescer no conhecimentos em informática e nos conteúdos do P.A. que me dispertou curiosidade e me entusiasmou em:pesquisar,formular textos,entrevistar pessoas que trabalham diretamene com vinho e o compartilhamento no bate papo com minhas amigas na tentativa de melhorarias e enriquecimento de conteúdos e conhecimento. Mostra meu esforço as primeiras avaliações. Já na segunda me empenhei o máximo nas atividades do PROA e no PA, no entanto eu e meu grupo viviamos ou melhor vivemos no bate papo para discutimos nosso projeto e tentando melhorar. Sou grato pelas minhas amigas Lúcia, Viviane, Fernanda e Clarice por me valorizarem e compreenderem elas foram de grande importância para a realização do mesmo.Aos professores do curso meus agradecimentos pelos toques e comentários ,pois entendo que isso foi para o enriquecimento nas atividades e no P.A.No decorrer das atividades participei de forma qualitativa e aprendendo muito, nos Fóruns, análises de P.A .,leituras, pesquisas e nos blog tentando dividir para com os colegas minhas expêriências.

Recorte Textual/Avaliador de um grupo

O P.A. no Ar e no Mar ficou completo,pois houve muito comprometimento e determinação por parte do grupo.Pude perceber pela minha amiga Fabiula que houve registro de pesquisa de campo,entrevistas,pesquisas na internet,enfim, houve um participação de todos que estavam envolvidos.Sabemos que é muito fácil utilizar tanto o avião quanto o navio como meio de transporte, porém há sempre a necessidade de saber os mecanismos que fazem tais meios de transporte se locomoverem. Ao ler algumas informações acerca desses meios de locomoção, percebi que o P.A. exegiu do grupo muito estudo e dedicação, pois a Física, como ciência, está presente em cada detalhe na construção e no movimento em si de um avão e de um navio. Mesmo assim a interdisciplinaridade também esta inserida nesse P.A.

segunda-feira, outubro 16, 2006

HOMENAGEM AOS MEUS COLEGAS PROFESSORES

Em meio a tanto fracasso
Podemos mudar o passo
E construir algo melhor,
Melhor para minha vida
Melhor para sua vida
Educando e educador
Hora sou um
Hora o outro
Ambos sempre em comunhão
Refazendo a contrução
Dia-a-dia sem cessar,
Pois quando acreditamos
Tudo podemos mudar.
E Vandré já nos dizia:
"... Quem sabe faz a hora, não espera acontecer"
Por isso vem,vamos embora
Que a hora é agora
De formarmos cidadãos
Construindo e transformando
E cada dia melhorando,
Somos seres em construção.
Feliz dia dos professores
de Maria do Carmo Motta

quarta-feira, outubro 11, 2006

SÍNDROME DE DOWN

O que é?

A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele. Características Clínicas

A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.

É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.

As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.

Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.

É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.

Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.

Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:
achatamento da parte de trás da cabeça,
inclinação das fendas palpebrais,
pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,
língua proeminente,
ponte nasal achatada,
orelhas ligeiramente menores,
boca pequena,
tônus muscular diminuído,
ligamentos soltos,
mãos e pés pequenos,
pele na nuca em excesso.


Aproximadamente cinqüenta por cento de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações congênitas maiores.

As principais são as do coração (30-40% em alguns estudos), especialmente canal atrioventricular, e as mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung.

Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na síndrome de Down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorre 200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de Down do que na população cromossomicamente normal. Reações leucemóides transitórias têm sido relatadas repetidamente no período neonatal.

Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de Down têm algum tipo de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.

Citogenética

A maior parte dos indivíduos (95%) com trissomia do 21 tem três cópias livres do cromossomo 21; em aproximadamente 5% dos pacientes, uma cópia é translocada para outro cromossomo acrocêntrico, geralmente o 14, o 21 ou o 22. Em 2 a 4% dos casos com trissomia do 21 livre, há mosaicismo, isto é, uma linhagem de células com trissomia e uma linhagem de células normal na mesma pessoa.

Aconselhamento genético

Pais que têm uma criança com síndrome de Down têm um risco aumentado de ter outra criança com a síndrome em gravidezes futuras. É calculado que o risco de ter outra criança afetada é aproximadamente 1 em 100 na trissomia do 21 e no mosaicismo. Porém, se a criança tem síndrome de Down por translocação e se um dos pais é portador de translocação (o que ocorre em um terço dos casos), então o risco de recorrência aumenta sensivelmente. O risco real depende do tipo de translocação e se o portador da translocação é o pai ou a mãe.

Cuidados especiais

As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial.
Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.
Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.
Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down. Por exemplo, estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal e doença de Hirschsprung. Estas crianças também podem necessitar de correção cirúrgica imediata destes problemas.
Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças. Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.
Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.
Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.
Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.
Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença de Alzheimer, convulsões, apnéia do sono e problemas de pele. Todos estes podem requerer a atenção de especialistas.

segunda-feira, outubro 09, 2006

ANALISANDO O PA NO AR E NO MAR

Hoje entrei no PA no Ar e no Mar para realizar a atividade do Proa.
ANÁLISE

O PA no Ar e no Mar ficou completo,pois houve muito comprometimento e determinação por parte do grupo.Pude perceber pela minha amiga Fabiula que houve registro de pesquisa de campo,entrevistas,pesquisas na internet,enfim, houve um participação de todos que estavam envolvidos.Sabemos que é muito fácil utilizar tanto o avião quanto o navio como meio de transporte, porém há sempre a necessidade de saber os mecanismos que fazem tais meios de transporte se locomoverem. Ao ler algumas informações acerca desses meios de locomoção, percebi que o PA exegiu do grupo muito estudo e dedicação, pois a Física, como ciência, está presente em cada detalhe na construção e no movimento em si de um avão e de um navio. Mesmo assim a interdisciplinaridade também esta inserida nesse PA.

quinta-feira, outubro 05, 2006

TRABALHO PESQUISADO PARA O PROA 6

TV E VÍDEO NA EDUCAÇÃO

Finalmente o vídeo está chegando à sala de aula. E dele se esperam, como em tecnologias anteriores, soluções imediatas para os problemas crônicos do ensino-aprendizagem. O vídeo ajuda a um bom professor, atrai os alunos, mas não modifica substancialmente a relação pedagógica. Aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, mas também introduz novas questões no processo educacional.

O vídeo está umbilicalmente ligado à televisão e a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não "aula", o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Precisamos aproveitar essa expectativa positiva para atrair o aluno para os assuntos do nosso planejamento pedagógico. Mas ao mesmo tempo, saber que necessitamos prestar atenção para estabelecer novas pontes entre o vídeo e as outras dinâmicas da aula.

Vídeo significa também uma forma de contar multilingüística, de superposição de códigos e significações, predominantemente audiovisuais, mais próxima da sensibilidade e prática do homem urbano e ainda distante da linguagem educacional, mais apoiada no discurso verbal-escrito.

O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele -nos toca e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos.

O vídeo explora também e, basicamente, o ver, o visualizar, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais (próximo-distante, alto-baixo, direita-esquerda, grande-pequeno, equilíbrio-desequilíbrio). Desenvolve um ver entrecortado -com múltiplos recortes da realidade -através dos planos- e muitos ritmos visuais: imagens estáticas e dinâmicas, câmera fixa ou em movimento, uma ou várias câmeras, personagens quietos ou movendo-se, imagens ao vivo, gravadas ou criadas no computador. Um ver que está situado no presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro. O ver está, na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias. A fala aproxima o vídeo do cotidiano, de como as pessoas se comunicam habitualmente. Os diálogos expressam a fala coloquial, enquanto o narrador (normalmente em off) "costura" as cenas, as outras falas, dentro da norma culta, orientando a significação do conjunto. A narração falada ancora todo o processo de significação.A música e os efeitos sonoros servem como evocação, lembrança (de situações passadas), de ilustração -associados a personagens do presente, como nas telenovelas- e de criação de expectativas, antecipando reações e informações. O vídeo é também escrita. Os textos, legendas, citações aparecem cada vez mais na tela, principalmente nas traduções (legendas de filmes) e nas entrevistas com estrangeiros. A escrita na tela hoje é fácil através do gerador de caracteres, que permite colocar na tela textos coloridos, de vários tamanhos e com rapidez, fixando ainda mais a significação atribuída à narrativa falada. O vídeo é sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita. Linguagens que interagem superpostas, interligadas, somadas, não separadas. Daí a sua força. Nos atingem por todos os sentidos e de todas as maneiras. O vídeo nos seduz, informa, entretém, projeta em outras realidades (no imaginário) em outros tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação sensorial-cinestésica, com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. Combina, mas começa pelo sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo, para atingir posteriormente o racional.

TV e vídeo encontraram a fórmula de comunicar-se com a maioria das pessoas, tanto crianças como adultas. O ritmo torna-se cada vez mais alucinante (por exemplo nos videoclips). A lógica da narrativa não se baseia necessariamente na causalidade, mas na contigüidade, em colocar um pedaço de imagem ou história ao lado da outra.

USOS INADEQUADOS EM AULA

Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa -na cabeça do aluno- a não ter aula.

Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas discorda do seu mau uso.

Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.

Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los,junto com os alunos, e questioná-los.

Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.

PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO

Vídeo como ILUSTRAÇÃO

O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos. Por exemplo, um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Julio César ou Nero, mesmo que não seja totalmente fiel, ajuda a situar os alunos no tempo histórico. Um vídeo traz para a sala de aula realidades distantes dos alunos, como por exemplo a Amazônia ou a África. A vida se aproxima da escola através do vídeo.

Vídeo ESPELHO

Vejo-me na tela para poder compreender-me, para descobrir meu corpo, meus gestos, meus cacoetes. Vídeo-espelho para análise do grupo e dos papéis de cada um, para acompanhar o comportamento de cada um, do ponto de vista participativo, para incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais espaço aos colegas.

O vídeo-espelho é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos.

Vídeo como INTEGRAÇÃO/SUPORTE

De outras mídias.
- Vídeo como suporte da televisão e do cinema. Gravar em vídeo programas.
importantes da televisão para utilização em aula. Alugar ou comprar filmes de longa metragem, documentários para ampliar o conhecimento de cinema, iniciar os alunos na linguagem audiovisual.
- Vídeo interagindo com outras mídias como o computador, o CD-ROM, com os videogames, com a Internet.

COMO VER O VÍDEO

Antes da exibição

. Informar somente aspectos gerais do vídeo (autor, duração, prêmios...). Não interpretar antes da exibição, não pré-julgar (para que cada um possa fazer a sua leitura).
. Checar o vídeo antes. Conhecê-lo. Ver a qualidade da cópia.
Deixá-lo no ponto antes da exibição. Zerar a numeração (apertar a tecla resset). Apertar também a tecla "memory" para voltar ao ponto desejado.
.Checar o som (volume), o canal de exibição (3 ou 4), o tracking (a regulagem de gravação), o sistema (NTSC ou PAL-M).

Durante a exibição

. Anotar as cenas mais importantes.
. Se for necessário (para regulagem ou fazer um rápido comentário)
apertar o pause ou still, sem demorar muito nele, porque danifica a fita.
. Observar as reações do grupo.

Depois da exibição

. Voltar a fita ao começo (resset/memory)
. Re-ver as cenas mais importantes ou difíceis. Se o vídeo é complexo, exibi-lo uma segunda vez, chamando a atenção para determinadas cenas, para a trilha musical, diálogos, situações.
. Passar quadro a quadro as imagens mais significativas.
. Observar o som, a música, os efeitos, as frases mais importantes.
Proponho alguns caminhos -entre muitos possíveis- para a análise do vídeo em classe.

DINÂMICAS DE ANÁLISE

Análise em conjunto

O professor exibe as cenas mais importantes e as comenta junto com os alunos, a partir do que estes destacam ou perguntam. É uma conversa sobre o vídeo, com o professor como moderador.

O professor não deve se o primeiro a dar a sua opinião, principalmente em matérias controvertidas, nem monopolizar a discussão, mas tampouco deve ficar encima do muro. Deve posicionar-se, depois dos alunos, trabalhando sempre dois planos: o ideal e o real; o que deveria ser (modelo ideal) e o que costuma ser (modelo real).

Análise Concentrada

Escolher, depois da exibição, uma ou das cenas marcantes. Revê-las uma ou mais vezes. Perguntar (oralmente o por escrito):
- O que chama mais a atenção (imagem/som/palavra)
- O que dizem as cenas (significados)
- Conseqüências, aplicações (para a nossa vida, para o grupo).

ANÁLISE DA LINGUAGEM

- Que história é contada (reconstrução da história)
- Como é contada essa história
. o que lhe chamou a atenção visualmente
. o que destacaria nos diálogos e na música
- Que idéias passa claramente o programa (o que diz claramente esta história)
. O que contam e representam os personagens
. Modelo de sociedade apresentado
- Ideologia do programa
. Mensagens não questionadas (pressupostos ou hipóteses aceitos
de antemão, sem discussão).
. Valores afirmados e negados pelo programa (como são apresentados a justiça, o trabalho, o amor, o mundo)
. Como cada participante julga esses valores (concordâncias
e discordâncias nos sistemas de valores envolvidos). A partir de onde cada um de nós julga a história.

COMPLETAR O VÍDEO

. Exibe-se um vídeo até um determinado ponto.
. Os alunos desenvolvem, em grupos, um final próprio e justificam o porquê da escolha.
. Exibe-se o final do vídeo
. Comparam-se os finais propostos e o professor manifesta também a sua opinião.

Outras dinâmicas interessantes:

<>- Dramatizar situações importantes do vídeo assistido e discuti-las comparativamente. Usar a representação, o teatro como meio de expressão do que o vídeo mostrou, adaptando-o à realidade dos alunos.
Um exemplo:
-Alguns alunos escolhem personagens de um vídeo e os representam adaptando-os a sua realidade. Depois comparam-se os personagens do vídeo e os da representação, a história do vídeo com a adaptada pelos alunos.
- Adaptar o vídeo ao grupo: Contar -oralmente, por escrito ou audiovisualmente- situações nossas próximas às mostradas no vídeo.
- Desenhar uma tela de televisão e colocar o que mais impressionou os alunos. O professor exibe num mural os desenhos e todos comentarão as coincidências principais e o seu significado.
- Comparar - principalmente em aulas de literatura portuguesa ou estrangeira- um vídeo baseado em uma obra literária com o texto original. Destacar os pontos fortes e fracos do livro e da adaptação audiovisuais.

<> REFERÊNCIA
www.google.com
Artigo publicado na revista
Comunicação & Educação.
José Manuel Moran
acessado em 05/10/2006

quarta-feira, outubro 04, 2006

CIRCUNSTÂNCIAS

Curso Salto para o Futuro Santos= Dumont:Criatividade e Inovação para a semana da ciência e tecnologia Orientadores de Aprendizagem Jamir e Fabiula.

terça-feira, outubro 03, 2006

TENTANDO E PROCURANDO CURIOSIDADE

Estou a 3 dias tentando realizar as atividades do Vê epistemológico e não estou conseguindo não estou tendo nenhuma orientação.Hoje entrei em 2 PA Vícios e Cigarros,No Ar e no Mar achei um projeto muito interessante onde pude ter novos conhecimento e alertas sobre o cigarro no qual sou fumante à 16 anos,quanto ao segundo PA pude aproveitar alguns conteudos para a apresentação da semana da ciência e tecnologia com autorização da Fabiula.
encontrei no proa 6 uma charge de projeto de pesquiza sobre projeção de um cliente na qual achei muito interessante e real na situação de projeção e execução de projetos..

segunda-feira, outubro 02, 2006

AS DÚVIDAS .

Hoje entrei no eproinfo para realizar as atividades do proa 6 infelizmente não entendi nada da atividade 3 e 4 gostaria de que os professores me explicassem claramente o que tenho que fazer.As perguntas da atividade 3 é para mim responder ou o grupo.A atvidade 4 o que o grupo tem que fazer e como começar, que tema por exemplo?Descupem mais acho que não é só eu, mais amigos meus estão no mesmo barco ou nas mesmas dúvidas.Não estou entendendo........